Dia 324.2024 – Top50 – 42º No Jacked Required

(Take… take me home, cause I don’t remember/Gravataí 25 graus nublado)

Phil Collins é outro grande baterista que virou vocalista, mas sabe tocar todos os instrumentos. Vindo de uma banda progressiva como o Genesis, nos primeiros trabalhos solos as músicas eram mais densas. Olhando a lista ao ver o nome dele entre os 50 mais vendidos, logo pensei que era o primeiro, o Face Value. Que tem a icônica “In the Air Tonight”. Só que não.

Peter Gabriel, era dono do microfone na banda acima referida. Lá pelas tantas resolveu que iria sair. Batalhar solo. Philzinho já fazia os vocais secundários. Para ele pular da batera para o Mic não precisou muito, ainda que os outros membros da banda tivessem considerado outros nomes.

20240215nojacket2

Voltando ao disco.

No Jacked Required tem quatro grandes sucessos da carreira do Cóllicas. O disco tem dez gravações. “Sussudio, One More Night, Don’t lose my number e Take me Home” se destacam. Apesar de ser considerado por alguns um disco de Rock tem os dois pés plantados no Pop. Já conhecia as quatro citadas anteriormente. “Long Long Way to Go” que tem o Sting fazendo backvocals, sim o Sting do The Police, é uma música que parece moderna hoje em dia, em que muitos artistas buscam essa áurea anos 80. Já “I Don’t Wanna Now” é totalmente anos 80 com aquelas batidas mais felizes do Pop.

Claramente é um disco que está entre os 50 melhores pelo conjunto da obra. Ouvindo assim conheço cinco de dez. Interessante a história por trás do nome. Phil e Robert Plant resolveram sair para jantar. Roberto Planta também conhecido como vocalista da maior banda de Rock da história. Led Zeppelin. Chegaram em um restaurante e o primeiro foi barrado na porta por não estar adequadamente vestido, era obrigatório o uso de jaqueta (Jacked Required). Provavelmente estava se referindo a casaco, terno, blazer. Phil argumentou que estava de jaqueta. Talvez uma esportiva, não sei a história 100% correta. Por fim não entrou e acabou usando a história para dar nome ao seu terceiro trabalho solo.

O uso de baterias eletrônicas na carreira solo do Phillip é algo tão contraditório quanto genial. Porque ele não teve medo de ir contra os possíveis fãs da banda que ele fazia parte e era inicialmente dos tambores. Ele não apenas fraturou o seu passado, ele criou um público novo para sua música. Essa disrupção não apenas fez dele um artista muito conhecido e popular, ela acabou influenciando também os álbuns posteriores do Genesis, trazendo mais para o lado do Pop.

Sou muito suspeito pra falar, gosto demais da música que ele faz. Um grande baterista, incrível mesmo, que se tornou um grande escritor de sucessos e vocalista, A melhor música pra mim é Take Me Home. Vou deixar ela abaixo.

Lado A
1. Sussudio
2. I Cannot Believe It’s True
3. Long Way to Go
4. I Don’t Wanna Know
5. One More Night

Lado B
1. Don’t Lose My Number
2. Who Said I Would
3. Doesn’t Anybody Stay Together Anymore
4. Inside Out”
5. Take Me Home