Dia 317.2024 – as portas

(nada fácil cara euforia e depressão, muitas flores no caminho e uma pedra em cada mão/Gravataí 20 graus)

Sábado passado ia dar uma volta de Kombi, na Brigitte, a vó. Lavei ela, não via água há mais de dois meses. Última vez que andei com ela foi 8 de dezembro. Tirei essa foto abaixo, fui no shopping comprar alguma coisa. Resolvi implementar um rodizio pra que todo mundo ande. Durou 15 dias.

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Olhando a foto agora lembrei que ela estava suja nesse dia. Estava há mais tempo sem banho. Voltei pra casa, estacionei e no outro dia fui olhar e tinha um vazamento monstro vindo da parte do motor. Olhei rapidamente por baixo e notei que era da coifa do câmbio. Essa peça foi trocada não faz um ano. Péssima qualidade.

Fiquei triste porque o retrabalho por conta de uma peça ruim custa dinheiro. A peça mais o óleo 100 reais. Não é caro impossível de fazer, só é perda de tempo e o dinheiro poderia ser gasto com outra peça.

Dias depois tive que encarar a triste realidade dos buracos do assoalho do Luppi, também conhecido por Renato. A incursão para consertar o problema é extremamente invasiva. E faz um mês que estamos nesse processo fazendo aos poucos. Márcio é quem tem feito as soldas. Porém o carro está aqui em casa e ele em Canoas. O carro não está andando, logo, ele precisa vir aqui.

Abaixo como estava o assoalho, praticamente descolado do restante do carro, muito perigoso. No maior dos buracos o meu braço entrava todo. E ele é bem gordinho.

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Mas nem tudo é coisa ruim. Quase tudo é. Na última semana do ano resolvi trocar a giclagem da Jô, nossa Parati 83. Tentar andar com ela na gasolina. E deu certo. No dia 24 testei e melhorou, diga-se. Tem até vídeo, o link está aqui.

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Em janeiro andei com ela algumas vezes, só que resolvi fazer uma troca do líquido de arrefecimento. Vi que ele baixou um pouco. Poderia ser qualquer coisa, até mesmo o calor em si, ou um vazamento. Troquei a “água” e apareceu um vazamento. Um selo do motor abriu. Durou pouco a felicidade. Ok, sem problemas, vamos tentar resolver. Falei que em dezembro também caiu um dos faróis do Fusca? Então, caiu.

Voltamos pra sábado passado. Troquei a maldita coifa estragada pela manhã, completei o óleo, almocei, lavei a Brigitte e fui manobrar pra colocar ela no ponto certo pra sair. Engatei a ré, acelerei e atropelei o portão. ZERO DE FREIO! Por São Ferdinand Porsche. Um novo arranhão e outro problema.

Não consegui sair.

Domingo sangrei os freios e veio algum pedal. Théo me ajudou. Só hoje, terça-feira, consegui testar. Aproveitei pra levar umas telhas pro Ecoponto de descarte, também deixei uma surdina de moto numa oficina que tem aqui perto de casa, não me perguntem porque tinha isso em casa, longa história. No final tudo deu certo, ou quase tudo. Tá bom, um pouco deu certo. Foto de hoje abaixo. Na caixa d’água da Corsan, pra mostrar que não preciso de H²O pra rodar.

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