Dia 287.2024 – 12 anos da Glee

Normalmente eu não escreveria numa data canina quebrada como essa. Por diversos motivos e algumas colocações interessantes resolvi escrever sobre os 12 anos da Glee porque a passagem dela é marcante por vários motivos.

glee12

Ela é de uma leva de cães que termina na Lew que viveram apenas na casa que estamos hoje. O Bola, último dos moicanos, ainda teve uma breve passagem por outra casa em São Leopoldo. Schummy que não está mais aqui há uns anos, passou quatro casas diferentes.

E isso significa o que exatamente?

É uma noção de estabilidade, seja ela qual for, boa ou ruim. Glee, Coca, Nimoy e Lew. São os cães que vieram no vácuo um do outro. Nenhum perdido, nenhum “morrido”. Quando ela chegou veio de uma perda irreparável da Guíça dias antes do Natal de 2011. Com seis anos de idade perdemos uma cachorra muito especial. Em Abril a Glee chegou de avião lá de Brasília.

Naqueles meses eu esqueci o agility por um bom tempo. Tive certeza absoluta de que qualquer possível prêmio dentro do esporte não fazia sentido algum, trocaria qualquer conquista passada e futura, qualquer glória, pela presença dela.

A Glee foi uma sobrevida no Agility, que durou até 2017. Nos anos que ela competiu fui muito feliz, também tivemos muito êxito que satisfez meu ego e me deu a certeza que aquilo que pretendia dentro do esporte havia sido alcançado.

Sigo com a certeza de que quando você tira esporte, treino, pista e conquistas o que sobra no final é um cão, um bom amigo, no caso amiga, que vai te acompanhar pelo resto da vida dela, ou pelo resto da tua.

Parabéns Gleega.