(B-i-C-i-C E-L-T-A sou sua amiga Bicicleta/ Gravataí 25 graus chovendo)
Inventei hoje que ia dar uma volta de Bicicleta. Mas não é qualquer Bike. Depois falo dela. A ideia era ir até o estacionamento onde guardo um carro, por enquanto, com ela, mas os pneus estavam totalmente vazios. Peguei o compressor, coloquei ar pra dentro e dei uma volta no condomínio pra ver se prestava.
Muita crocância, parecia um folheado de tanto barulho que fazia. Voltei pra casa, graxa na correia, WD onde não entra óleo normal, e pimba, tava nova. Abaixo a que deu nome ao post. Uma que encontrei num antiquário em Santa Cruz do Sul. Banco Monark, numa Caloi.
Indo em direção ao portão pensei “pow, podia dar uma volta maior pra fazer o meu exercício diário”. “Que baita ideia” diz o Fabiano do futuro. Normalmente eu caminho 5km. Liguei o aparelho que conta passos, botei pra pedalar e saí pra fazer o mesmo itinerário. Com 500 metros de pedal, primeira subida, já vi que não ia conseguir. Os músculos das pernas ardiam de tanto esforço. E nem era uma subida pesada.
Pensei em desistir e acabei mudando o percurso, cortei um caminho, consegui chegar até o estacionamento, antes ainda desci e caminhei uma quadra. Não liguei o carro apenas coloquei a capa novamente no lugar, porque o vento tirou fora. Consegui chegar em casa pedalando.
No total foram 3,5km. Velocidade média de 11,5km/h e máxima de 24km/h. Abaixo os gráficos compartivos. Esquerda Bike, direita pernas.
Quando cheguei, larguei a bicicleta na frente da Kombi e parecia que eu não tinha mais pernas. Que coisa horrível. Os músculos que uso pra caminhar não serviram pra nada. E ainda acho que pedalei bem.
Conheçam a minha Barra Circular Rat Look
Achei ela em um encontro de Volkswagens em São Sebastião do Caí. Fazia um tempo que eu queria uma bicicleta pra dar umas voltas. Falta comprometimento pra fazer mais isso. Lá havia uma feira, em paralelo, de bicicletas. Várias bancas. E numa delas essa Monark Barra Circular véia toda enferrujada. Achei a minha cara.
Negociei com o vendedor, chorei as pitangas, e voltei com ela pra casa. Junto uma muda de árvore. Porque quem levou bicicleta no encontro ganhou uma muda. A hoje árvore está plantada na frente de casa. Foto dela abaixo.
A Barra Circular deve pesar uns 22kg. Se uma nova hoje pesa 20, essa antigona deve estar por essas bandas. Além disso tem o freio no pé. Contra pedal acho que chama o sistema. Pra frear você pedala ao contrário. É bem pouco eficiênte, porém funciona. Convém não andar muito rápido.
Os aros estão tortos e os pneus num estado deplorável, é uma aventura. Não dá pra aproveitar bem as descidas pelo risco de um possível colapso, e na subida o peso e a falta de marchas maltratam as pernas.
Abaixo a árvore que ganhei em SSC, em 2019, 2020 e ano passado. Cresceu.
