Eu estou sempre começando a escrever um livro, mas o blog não deixa. Nesse meu livro teria um capítulo Schummy. Porque foi meu primeiro Border, porque foi quem fez eu me apaixonar pela raça, e porque é um cachorro ímpar. Sem comparações.

Foto ao lado Hook e Schummy. Ele com 60 dias.

Eu vi o Schummy e seus irmãos pela primeira vez em fevereiro de 2003, ele tinha uns 40 dias. Era um Bordinho lindo. Peludinho, bem preto e bem branco. Conheci o criador, que dava aulas de agility perto de onde eu morava em Porto Alegre. Vi os pais dele pessoalmente, conheci a raça e literalmente me apaixonei pelo Border Collie.

Naquele momento eu sabia ZERO sobre a raça e sobre agility, pastoreio eu não sei nada ainda hoje. O máximo que eu tinha visto era o filme do Baby o Porquinho. E só.

Mas me atirei de cabeça. Fui lá escolhi o filhote mais parecido com o que eu me lembrava do Border Collie que vi no filme já citado, nem dei bola para temperamento, até porque como já disse eu sabia um grande nada sobre isso, e duas semanas depois eu estava com o dog em casa.

Abaixo Schummy com 45 dias, no dia que chegou em casa.

O nome

Eu sou fã de Fórmula 1. Naqueles anos Michael Schumacher mandava na categoria. Já era penta campeão. Ganharia mais dois títulos, tornando-se o maior vencedor da história com sete títulos. Uma homenagem e uma brincadeira. Foi isso que quis fazer. Se o cachorro seria bom ou rápido no agility ninguém sabia.

Schumacher é muito longo para nome de cachorro. Schummy, como o Galvão Bueno falava “lá vem o Schummy!” era melhor. Acho até que se escreve Schumi, mas eu inventei pra ficar só dele o nome. Abaixo acredito que ele tinha uns 3 meses.

Adiantou, nunca vi outro com essa grafia.

E assim começamos nossa relação. Já no primeiro dia comecei com uma nóia, a da bolinha. Que se tornou algo muito particular dele, buscar as coisas. O que era apenas a bolinha virou tudo! Mas falamos disso mais pra frente.