Dia 345.2024 – equilíbrio?

(eu caminhava e fingia que o tempo passava/ Gravataí 21 graus)

De volta a base. Se eu lembrasse de todas as ideias que eu tenho seria incrível, mas não lembro nem de anotar e se anotar é capaz de esquecer onde. De certa forma gravar em vídeo e publicar como tenho feito no instagram é uma forma de tentar rememorar talvez esses devaneios.

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Perdi a conta de quantas cidades foram dessa vez. Viagem de trabalho é sempre uma correria, ainda mais com os custos de gasolina e hospedagem. A objetividade tem que nortear todas as tuas ações.

Dormi a primeira noite em Guaporé e a segunda em Coxilha. Uma comparação rápida, a primeira tem cerca de 25 mil habitantes e a segunda 2,5 mil. Dez vezes menor. Praticamente agrícola Coxilha tem o dobro de território, já o PIB de Guaporé é 8 vezes maior.

Caminhei no final de tarde, já eram seis e pouco quando saí do hotel que é na beira da estrada RS135. Vizinha a Passo Fundo, caminho para Erechim, os custos de hospedagem são mais em conta. Vi algumas casas para alugar e vender no percurso. E quase ninguém na rua. Devo ter encontrado com no máximo 3 pessoas durante os 48 minutos que andei.

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Dizem que a vida passa mais devagar no campo. Lá deve estar quase parado para alguns, porque de um lado você tem casas residenciais e do outro literalmente uma plantação. Ao som de Metallica, totalmente antagônico ao marasmo até pra equilibrar. Terminei meu exercício numa rápida corridinha, por conta da chuva, e segui a vida no hotel onde o relógio gira normalmente.