(Sitting in an empty room, Trying to forget the past/ Gravataí 20 graus)
Recentemente a banda Linkin Park divulgou algo que já estava sendo aventado há tempos, o nome do novo vocalista, na verdade DA nova vocalista. Uma voz feminina assumiria os vocais principais. Emily Armstrong o nome dela. Inclusive uma música foi lançada já e toca nas rádios direto. Se chama “The Emptness Machine”.
Pra escutar só dar o play no vídeo abaixo e seguir lendo minhas considerações.
Primeiro que a música é muito boa. Eu gosto muito desse tipo de som que o Linkin Park faz. Esse Tecno Industrial, esse som alienado, repetitivo, que parece uma máquina, misturado com guitarra, bateria e baixo. Curto bastante. Agora Linkin Park sem Chester Bennington? È mais não é.
Segundo, pra contextualizar, Chester cometeu suicídio em 2017. Tinha sérios problemas com depressão, álcool e drogas. Ainda que, vale dizer, não foram encontrados vestígios de drogas na autópsia. Sua esposa, no entanto, disse que ele não tomava os medicamentos para depressão há mais de um ano. Logo ele não saiu da banda, não foi tirado mandado embora. Foi ceifado e para os fãs segue vivo na música e aquilo que tem a voz dele é a referência. Pelo menos pra esse que vos tecla.
Então o que foi gravado com Chester é com Chester que segue. Mas e agora com a Emily?
Terceiro ponto: Ela tem uma carreira pregressa, com outra banda menos conhecida chamada Dead Sara. Sua voz é muito interessante, tem uma rouquidão presente quase 100% do tempo e consegue chegar nas notas mais altas com esse rouco, o que exige bastante. Chester era um baita vocalista e é difícil substitui-lo e ela consegue fazer os vocais muito bem.
Foi uma decisão inteligente da banda colocar uma mulher, visto que não é uma substituição. Não é como o Iron Maiden, AC/DC, Black Sabbath que trocaram seus vocalistas. AC/DC por exemplo foi pelo mesmo motivo de morte.
O álbum novo é bom, a música nova é boa, porém se você escutar a obra toda do Linkin Park verá que essa música entraria no Top30 com alguma dificuldade. Para um fã como eu é difícil. Agora se considerar o que daqui pra frente será feito aí é diferente. Conforme comentei lá no início, essa música é melhor do que 95% das coisas que estão sendo feitas hoje no mundo Pop. Logo ganha o meu coração, mas é praticamente uma outra banda.