O que eu larguei e o que eu abracei

(Come to me, Just in a dream) A vida é feita de escolhas, muito usada. E meio óbvia, mas que a gente tanto que acaba tornando a ação meio normal. Faço esse exercício direto com o Théo, escolhe, dou as opções que acho interessantes e treino ele para escolher. Banana ou maçã? Coca ou Guaraná?

Outro ponto importante das nossas vidas é gerenciar as escolhas. Ok você escolhe, mas será que escolhe na hora certa? Não adianta escolher escalar o Everest numa terça e na quinta viajar pra China. Não vai rolar. Administrar o tempo é importantíssimo.

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E chegamos ai no terceiro ponto. Pra fazer as escolhas, e para ter as escolhas é preciso dinheiro, o money, a mascada, a papeleta, a papeluda, ô dindin, ô fazmerir… outro ponto para administrar.

Difícil. Assim o que larguei e o que abracei nessa temporada?

Começo um paralelo entre agility e minha vida. Acaba pra mim essa história de temporada começando no meio do ano. Vou viver minha vida como uma pessoa normal, quanto menos amarrado você está, maiores são as oportunidades que você tem. Esse lastro do agility pra mim já chega.

“Ah Fabiano você tá largando o Agility pra ficar no meio dos carros”. Apesar do custo ser menor, por mais incrível que possa parecer, não é verdade. Final de semana passado fiz agility e fui num encontro de carros antigos.

Adoro agility, adoro meus cães, mas quero e preciso fazer outras coisas. Ano que vem serão 15 anos!!! Se alguém me falasse lá em fevereiro de 2003 que em 2017 eu ainda estaria correndo com meus cães eu provavelmente diria que não. Imagina eu fazendo algo durante tanto tempo.

Até imagino, porque eu gosto de instrumentos musicais e toco há mais de 25. Então…

Carros são a minha paixão mais antiga, preciso cultivar isso também. Não troquei nada, não larguei de mão, e não abracei outras causas, estou apenas equalizando pra tudo ficar equilibrado.