Schummy – História – parte 2

20170929schummyAqui temos a parte 1

“Tudo que existe pode e deve ser tocado para eu buscar”. Esse é o mantra do Schummy, mesmo hoje, velhão perto dos 15 anos, tem que buscar algo pra ser tocado!

Não é que a gente pede pra buscar, ele pega. E se não for um brinquedo, é um tênis, chinelo, pano…

São muitas histórias… uma vez num treino na Amigo Cão, estávamos em pista. Nisso chega um casal com um Lhasa Apso na guia. Schummy, muito simpático dá uma trotada até os visitantes para dar as boas vindas. Ele adora gente, mas quando chegou perto o rapaz levantou o cachorro.

Ao lado, em 2003, maio acredito eu. Numa saída matinal, coloquei a câmera num hidrante, preparei pra disparar automático, corri pra foto e joguei a bolinha.

Pra que?

Schummy não tirou mais o olho do cachorro, como quem diz: “joga ele! joga ele!”. Cheguei perto dei oi e tranquilizei os dois “pode largar no chão, ele acha que você vai tocar pra buscar”. Sinceramente fiquei com a impressão de que o casal achou que estava pirado, porém só quem conviveu com um BC sabe como são as nóias deles.

Como ficou assim?

Ao chegar em casa eu tinha um kit de cachorro, coleira, ração e uns brinquedos. Pow, falar border collie sem falar bolinha é quase como falar batata sem o frita, ou Coca sem o Cola. Antes dele chegar em casa já tinha uma bolinha pra brincar. E comecei a atirar.

No primeiro dia ele já estava viciado.

Daí pra frente só foi. Todos querem um cachorro que traga a bolinha, é algo muito pratico. Porque pra cansar o animal basta você atirar o brinquedo, porém ai nós temos dois problemas. O primeiro deles, não tão complicado para um jovem cachorro. Ele não cansa.

Segundo, referente ao treinamento, pode dar problema. E isso veremos no próximo texto. Sexta-feira que vem.

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