Até o próximo domingo – 40 anos

(provavelmente terei vivido mais da metade da minha vida/Gravataí 15 graus) Como é ter 40 anos? É o mesmo que ter 39. É igual a data de vencimento de um produto. Até a meia noite do dia do vencimento está ok, depois não está mais. Como pode?

Citando Humberto Gessinger, novamente, “o último dia de dezembro é sempre igual a primeiro de janeiro”. Hoje também é aniversário do meu pai. 67 anos. A idade dele é fácil de calcular, já que nasceu em 1950. Dia desses preenchendo um formulário esqueci a minha idade. Por um instante pensei que seria difícil calcular, mas lembrei que faria quatro décadas nesse dia 17. Lembre logo em seguida a idade correta.

Abaixo: Eu, Tex e Vívian, hoje!

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Casualmente hoje não toquei no violão “envelheço na cidade” do Íra. Esqueci. Como esqueci de tantas e tantas coisas, hoje, ontem e amanhã.  Coisas da idade? Talvez.

Passei o dia com minha família. Alguns comigo há 40 anos, outros há 11, 10… o tempo varia… Tex por exemplo está conosco há alguns meses. Parece bem mais tempo.

Fuscas

Particularmente eu não tenho problemas com aniversários, tão pouco com idade. Acho que é muito ligada a forma como você olha para a sua vida e as coisas que você faz. É óbvio que eu não sou mais o Fabiano de 20 anos atrás, mas ainda sou o Fabiano. É um paradoxo interessante. Sou e não sou.

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Com 20 anos eu tinha um Fusca, com 40 anos eu tenho um Fusca. Acima, eu com o 79, em junho de 2017.

Schummy

Essa semana foi extremamente cansativa para nós. Schummy foi operado na segunda-feira. Uma operação muito perigosa. Muitas pedras nos rins, uma próstata aumentada e uma castração. Já está em casa, com todo o cuidado do mundo. Acho que dessa ela já passou. Felizmente. Agora é continuar cuidando desse velho cão.

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Com 25 anos Schummy estava comigo, com 40 anos Schummy está comigo. Acima, foto de 15 de setembro do Schummy.

Xena

Infelizmente, enquanto assistia a corrida de Singapura de Fórmula 1, a Vívian me deu a triste notícia do falecimento da Xena, doga da grande amiga Val Alves, lá de São Paulo. É sempre muito triste quando um amigo se vai. Acho que nosso mundo fica mais cinza, ainda que no geral a gente parece que fica mais forte. Porém, o inevitável, sempre nos marca a perda de uma criatura que vive em devoção 100% do tempo.

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Vai em paz Xena, força aí Val! Na foto acima da esquerda para direita: Dani Kowalsky, Eu, Val com Xena, Fabio e Lilo. Foto de 2009.

Uma boa semana para todos.