(On a dark desert highway, cool wind in my hair/Gravataí 21 graus) Eu uso muito o conceito de funcional para os carros. “ah meu carro é original”, eu penso sempre “os meus são funcionais”. Porque alguns mantém peças originais caindo aos pedaços e não colocam novas similares.
O Slalon do Nimoy está funcional, falta ainda rodar mais, colocar em diferentes situações, trocar de lugar pra ver se entra e faz, condutor mais longe, enfim, uma série de coisas que são necessárias no dia de prova.
O interessante disso tudo é que foi a Vívian que fez todo o processo. No início a gente treinava, os dois. Mas só funcionou e foi pra frente quando ela pegou sozinha. E nas últimas duas semanas se empenhou. Foi o primeiro cachorro que ela treinou em mais de 15 anos de esporte.
Não foram tantos cães: Elvis, Tobby, Coca e agora Nimoy. Caiu aquele que na teoria seria o mais difícil pra ela, só que não é. Incrível, é preciso acabar com esse estigma da raça.
Desde o início ele sempre foi muito bom. Abaixo ele fazendo o slalon sem nada de telas de ajuda.
Quando a gente precisava treinar a Coca, compramos um slalon, porém faltava dois meses para o Américas e Caribe 2015. E ela queria participar e precisava ser no grau 1. Eu tive que adiantar o processo e treinar. O que aconteceu na ocasião é que a Coca aprendeu, porém pegou os meus tiques e taques.
No A&C2015 foi bem, ganhou uma das pistas, mas depois no grau 2 começaram os problemas com as entradas. E outro ponto diferente é que mesmo com slalon em casa, a Ví não treinava as entradas. Aí não tem santo ou marido que ajude. Sem chances.
Bom, como falei, falta ainda um caminho para o slalon e para os outros obstáculos também, mas é um avanço considerável, pra mim esse sempre foi o obstáculo mais chato de ensinar, ainda que eu não tenha tido problemas com ele nos últimos cães, mas é. Questão de gosto.
O que falta, daqui pra frente é tudo meio que reproduzir o que ele já sabe. Parabéns Ví!