Dezembro é um mês de festa, mas naquele dezembro de 2011 eu não tinha muito para comemorar. A gente tinha ido até São Paulo para uma prova de agility e lá a Guíça começou a demonstrar que não estava bem. Na volta pra casa levamos ela pro veterinário e ela estava com babesia.
Grande problema do Border, o aviso demora para aparecer. Mesmo sendo a mais fraca dos nossos cachorros ela ainda era forte.
Estava lendo agora pouco as postagens daquele ano, dos dias que antecederam a despedida dela e os próximos e deve ter sido muito doloroso pra mim, porque eu li coisas que eu jamais escreveria.
Hoje a gente aprendeu a lidar melhor com essas dores. Depois dela já foram outros três cães. E foi um atrás do outro. A diferença é que eram cães mais velhos, a gente sabia que aconteceria, é a vida. Guíça morreu com 6 anos, tinha a vida pela frente.
Dessa despedida eu aprendi que trocaria todos as medalhas e troféus dela, qualquer conquista, posição em ranking, título… tudo mesmo, pela sua presença.