(and she’s buying a stairway to heaven/Gravataí 27 graus)
Dia desses chegando em casa, abro a porta estão esses três caninos esperando. Tem mais, mas esses eram os que estavam logo na saída. É uma escadinha. Primeiro a Glee com 11 anos, depois a Coca com 10 e Nimoy com 9.
Pela ordem de chegada: agora final do mês faz 12, em agosto 11 e em dezembro 10. Tudo tem um lado bom e um ruim pelo menos. Ao mesmo tempo que chegamos até aqui, daqui pra frente a jornada tende a ser mais sinuosa.
A culpa dessa escada é o Agility. A necessidade de ter cães pra treinar e competir. A Glee quando chegou veio pra prolongar um pouco algo que já estava no final. A Coca era o cachorro pra Vívian competir porque o dela já estava bem velhão e o outro desistiu. E ainda havia o Théo.
Apesar da Glee ter sido o melhor cachorro que já coloquei em pista, e depois dela o Bola ter chegado ao grau máximo do esporte, o declínio era um fato.
Sempre pensando na logística, eu lembro que um pró do Nimoy era o tamanho. Mais fácil de levar um Shetland do que um Border. Mais difícil de treinar, bem mais difícil. O Bola passou a competir com o Théo, eu treinaria Nimoy e Glee. Nas últimas provas que fizemos eu já não entrei em pista com o Bola.
E veio a Lew, que era a segunda tentativa de salvar o esporte na minha vida. Ótima cachorra. Incrível mesmo, talvez a melhor que eu já tenha treinado. Porém pra mim já não tinha salvação. A motivação forte pra treinar e competir já não existia mais.
Se a Lew estivesse nessa foto lá do início ela não estaria atrás do Nimoy, estaria bem na frente, como está nessa abaixo de maio de 2023. Falta aí a Feta, que deveria estar deitada no sofá.