(I feel like old strings, My mind just won’t stretch the way it used to/Gravataí 21 graus)
Tirando o cabo do acelerador, tirando o consumo que não tenho a menor ideia de como foi, o restante foi tudo bem. Obviamente a viagem foi mais longa do que deveria. Em duas horas e pouquinho a gente deveria estar lá em 2 horas e meia. Levamos 3 horas e 15 minutos. Parada para correção do cabo e mais para abastecer.
Na chegada em Arambaré tinha um pedágio solidário em prol de uma escola da cidade. O Fanny estava filmando a gente do topo de uma estrutura que tem lá, que acredito que imite um barco.
Eu até havia guardado o papel pra dizer de qual escola era, mas agora acho que foi pro lixo já. Na verdade achei primeiro que era a polícia. Depois quando a mulher chegou perto da Kombi eu só queria mesmo era tentar baixar o som. O botão do volume é bem lento e vocês podem imaginar o quanto de barulho do motor tem dentro do carro e a altura da música. No vídeo da pra ver, estava tocando a nova do Linkin Park, com a vocalista nova.
Não acho que seja mais Linkin Park, mas acho que é bem boa tanto a vocalista quanto a música. Mas é assunto pra outra postagem. Agora, voltemos pra estrada.
Arambaré é uma cidade que fica a beira da Lagoa dos Patos. É uma praia, porém de água doce. Praticamente não tem ondas e você caminha 50 metros pra dentro d’água e continua com ela na linha dos joelhos. Os seus 5 mil habitantes aumentam consideravelmente durante o verão. O movimento sábado pela manhã era bem grande, ainda que muitas lojas não estivessem abertas por conta do feriado de finados, 2 de novembro.
O fato do comércio estar parcialmente fechado me afetou porque eu esqueci de levar uma toalha, bem como também deixei o cabo reserva do acelerador em casa. Esses carros dormitórios obrigatoriamente precisam ter uma camisa, meias reservas, cueca e toalha. Nunca se sabe. Achei uma loja que uma senhorinha abriu para eu comprar. Infelizmente ela foi cara e a qualidade da mesma era bem baixa. Pelo preço que paguei compraria duas toalhas boas em uma loja normal. Esquecimentos custam caro.
E finalmente chegamos a casa do Estefânio, na beira da Lagoa. Fizemos um café. Eu pelo menos, apesar de ir comendo pelo caminho enquanto dirigia, não havia tomado nada. O Homônimo produziu a bebida, depois sentamos e conversamos pra caramba até a hora do almoço.
Levei a televisão para assistir a corrida de Fórmula 1, que era no Brasil (São Paulo). Infelizmente eu descobri que a casa de Arambaré é um cemitério de televisores. E a minha foi até lá para morrer também. Assisti uns pedaços pelo celular, mas nada que realmente fizesse muita diferença na minha vida. Verstappen vencendo e indo bem. Assunto para outra postagem também.
O tempo não estava lá essas coisas. O sol tímido quase não apareceu. Em alguns momentos até chuviscou. Homônimo fez um carreteiro para o almoço. A tarde fomos até o centro gastar uns pílas, tomar um sorvete, ver o movimento e caminhar um pouco. Na volta fomos até a beira da praia.
Arambaré também sofreu com as enchentes de maio. A orla ficou bem descaracterizada. Muitas árvores caíram e o passeio que havia entre a areia e a avenida principal praticamente acabou. Tinha um piso que era bom de caminhar, andar de bicicleta.