(a medida de amar é amar sem medida/Gravataí 20 graus) Amanhã começa o outono, quando as folhas caem. Mas não é bem assim. Algumas árvores teimam em não jogar o verde ao chão, algumas seguem com folhas mesmo quando o frio chega de verdade. Grandes textos, Pequenas metáforas.
Sem fotos porque essa postagem nem isso merece.
Sinceramente, nem ia escrever. Uma postagem pensativa da Vívian no Face gerou uma ladainha. O pequeno texto lamentava as finais do Brasileiro com apenas 84 duplas inscritas. Sendo rápido, é um número bom. Porque a média desse campeonato foi ridícula. Usaria, simplesmente, baixa, mas como tem uma explicação, eu vou falar ridícula mesmo.
Porque tudo o que foi alterado usando o crescimento do esporte como justificativa, simplesmente afastou os competidores de fora, que eram os que engrossavam o caldo dos nacionais. Como comparação. Ano passado as finais do curto Brasileiro de quatro etapas, tiveram 104 duplas em pista. 20% mais. Não, não é fase, não é entre safra. São apenas medidas equivocadas.
Nenhum campeonato foi criado por conta desse novo regulamento. Ahhhh, mas o Paranaense!!! Ele já existia antes, teve um hiato e não voltou porque houve incentivo. Assim como as provas nacionais que lá ocorreram.
E a conversa sempre acaba com alguém criticando a CBA. E alguém falando que “vai melhorar”. Ou pior ainda “só pode falar quem faz”.
Esse só pode falar “quem faz” é o pior. Porque quem fala dificilmente sabe o que o outro fez pelo esporte. Da mesma forma que nós não sabemos o que a CBA faz pelo mesmo. Porque não existe muita comunicação por parte da Comissão Brasileira de Agility. Só em relação as provas.
Mais ou menos assim: se eu fiz, eu parei tudo o que estava fazendo pra me dedicar ao ESPORTE, se você fez, era a sua obrigação. São dois pesos e duas medidas sempre. Incrível.
Só que eu penso da seguinte forma. Se eu for numa prova, não importa se eu faço agility desde 1995 ou desde 2018, eu posso. O direito é igual. Não importa se eu sou o pica das galáxias e conquistei ou mundo 10 vezes, ou se sou um cara sem título algum que quando ganha alguma coisa ainda não recebe troféu porque entregaram enganado, e nem sabem quem recebeu porque não sabem quem ganhou.
Chega disso. Não importa se eu sou pago pela CBA ou se eu fiz algo de graça. O direito é o mesmo. Se eu estou pagando uma taxa anual para ter uma licença, um IPVA do meu cachorro, mais a inscrição eu faço parte e estou fazendo algo pelo esporte.
Com esse pensamento “cala a boca e espera” o agility não vai crescer. Mas eu já não sei mais se o propósito é realmente crescer.