A vida depois do Agility

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(Cada um fez sua vida de forma diferente / Gravataí 18 graus) Escrevi aqui que existe vida depois do agility. Continuo com 100% de certeza dessa afirmação. Na época eu ainda estava meio chateado, muito, pelo rumo que as coisas tomaram, não por mim porque a minha saída do esporte já estava bem desenhada, hoje eu vejo, só que o esporte não suportou péssimas decisões.

Eu precisava apenas de um bom motivo. Me deram vários.

Dia desses eu conversava com uma amiga, que segue nessa missão, praticar o esporte. Que é fantástico, isso precisa ser reforçado. E numa rápida conversa ela me mostrou uma foto de um filhote e escreveu “ótima oportunidade pra você voltar pro agility”.

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Nem sei se agradeci, pelo que me lembro só disse “estou velho pra isso”. Não para ter cachorro, acho que estou velho pro processo de construir ele pro esporte. A maior prova disso são os dois cães que tenho e que nunca foram pra pista comigo. Nimoy até competiu com a Vívian e a Lew mal sabe saltar. Nossos cães hoje são apenas cães e ponto final.

Chegaram nessa fase de desaceleração que tivemos, Nimoy e Lew.

Como minha motivação sempre foi competir, não faz sentido treinar sem entrar em pista. Tenho certeza que não sou o único que tem o Agility bem postado na competição. No meu caso nem era ser o primeiro, sempre digo isso, minha meta sempre foi ser melhor do que já havia sido.

E o futuro?

Desse ninguém sabe. Não dá pra dizer que nunca mais vou praticar, o que posso afirmar é que o mais próximo do esporte que eu chego é tirar os obstáculos que temos do lugar para cortar a grama. Em relação aos cães, por exemplo, o Bola tem 13 anos, ficou no lugar do Schummy (exatamente hoje são 2 anos sem ele aqui em casa), Glee 8. A segunda ainda poderia competir, mas só pra botar ela em forma novamente demoraria um ano. E teria mais um ano competindo. Coca mesma coisa, tem sete anos já.

Sobram Nimoy e Lew. Novos cães? Não, sem chances, como falei antes “fiquei velho”.

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