Vovó em Aramba Beach 1

(isso nos coloca em rota de colisão/Gravataí 27 graus)

Era abril de 2022, plena pandemia, quando a Brigitte veio aqui pra casa. Agora estamos em Novembro de 2024. Matemática nunca foi meu forte, mas são dois anos e meio já. E pasmem, nenhuma viagem com ela. Nenhuma única passagem mais longa. Apenas uma ida aqui e ali, por perto. Medo? Não. Apenas as oportunidades não eram as melhores.

Duas semanas depois de ir até o Uruguai de Brasília, a janela de oportunidade pintou para a Vovó Brija. E lá foi ela até Arambaré. 160km distante da sua casa em Gravataí. E apesar dos contratempos ela foi e voltou bravamente. Para um carro de 50 anos isso é algo de tirar o chapéu. Abaixo a foto tirada pelo Homônimo Fabiano Maciel.

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O maior problema de andar de carro antigo velho nas estradas

O Grande problema não é a manutenção, se você não fizer ações preventivas em um veículo novo ou seminovo também terá imprevistos. A grande questão é a velocidade com que outros veículos transitam pelas vias. No deslocamento que fizemos pela reserva do Taim eu filmei um caminhão andando há pelo menos 90km/h. A máxima por segurança dos animais e nossa também é de 60.

Dessa forma a lógica dos motoristas é: onde a máxima permitida é 80km/h “eu” posso ir a 100. Onde é 100 pode ser 130 e assim progressivamente. Uma Kombi dificilmente chega aos 100km/h. Assim como um caminhão carregado com 30 toneladas. A velocidade boa para ela (a Kombi) é de 70 a 80km/h. Dividir alguns pontos complicados com carros e caminhões que muitas vezes estão bem acima do limite é a maior complicação e grande motivo de cuidado.

O estado peculiar do asfalto é o segundo maior motivo para atenção. Desviar de imperfeições, buracos e em diversos momentos adivinhar o que vem pela frente é quase que um jogo de videogame. Abaixo Brigitte na rua principal de Arambaré – RS.

Segunda Parte aqui.

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