Vovó em Aramba Beach 2

(passar a tarde em Arambaré, visitar o Fanny em Arambaré/Gravataí 24 graus)

Tem vezes que é difícil lembrar de todos os fatos que ocorrem durante as viagens. Por isso eu gravo e tiro fotos, é a minha memória estendida. No primeiro texto, LINK AQUI, comentei que essa foi a primeira viagem da Brigitte. Dois anos e meio aguardando e tem os motivos para isso. Tudo é mais complicado com ela, todavia é assunto para outra postagem.

Primeira viagem e primeira quebra!!! Sim, primeira vez que fico com ela na estrada ou na rua. Demorou até. Numa subida, 50km de viagem acredito, senti que o acelerador perdeu um pouco de curso, o carro ficou meio manco e em seguida o pedal grudou no assoalho. Das duas uma, ou soltou o cabo ou ele arrebentou.

Parei no acostamento e levantei a tampa do motor, puxei o cabo e ele veio um pouco. Fui na frente e ele ainda estava engatado no pedal, logo era provável que ele tenha se rompido. Parei numa subida, bem forte. O normal é você acelerar o carro lá no carburador, sobe a lenta dele, bastante, e aí engata uma marcha e queima um pouco a embreagem. A sorte é que o câmbio da Vovózinha original é bem curto. E ele tem uma caixa de redução ainda. Isso facilitou e muito sair do acostamento e ir de encontro ao Homônimo que estava parado um pouco mais na frente.

Cheguei me arrastando. O Fabiano tinha um cabo reserva de dupla carburação. Por azar e por descuido eu não estava com o cabo reserva no carro. Levei junto na viagem até o Chuí e depois tirei da Brasília e deixei tudo na outra Kombi. Sim, eu levei um cabo errado para a viagem, vai que alguém precisa e não tem?

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Bom, só tem tu, vai tu mesmo. Colocamos o cabo, e deu certo. Talvez tenha ficado um pouco grande. Porque eu fiquei com menos curso de pedal. Nas subidas ele ficava colado no chão. E eu não queria romper um segundo cabo, visto que ele ficou encostando em uma lata da carroceria.

Uma coisa é certa, na foto da Elisandra da pra ver, preciso emagrecer. Não entrei debaixo da Kombi com facilidade. Lembrando que ela é levemente rebaixada. Triste constatação. Se fosse na parte traseira eu teria me queimado, queimado umas gordurinhas da forma errada. Agradecimento especial pro Fabiano que ajudou a passar o cabo para o cofre do motor. Sem ele a tarefa teria demorado mais.

Arrumamos, nos sujamos, Homônimo encontrou um Pendrive de músicas no acostamento e seguimos viagem até Camaquã, onde avisei pelo rádio que queria parar no posto para verificar o combustível. Sim, primeira vez que andei com ela, não fazia ideia do consumo e de uma hora para outra o marcador simplesmente caiu 25%. E na saída, no posto aqui de Gravataí só entrou 10 litros pra encher. Ponteiro na metade. Não fazia sentido. Enfim. Algo estava errado. Entraram 20 litros e eu acho que agora a gente estava com o tanque cheio, aparentemente. Mais dúvidas do que certezas.

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Ainda estou tentando entender o que foi a média de consumo dela na viagem, porque andamos da mesma forma o tempo todo. Não é natural para ela andar a 80. O RPM fica na faixa dos 3 mil giros. Para uma comparação, a Eva na mesma velocidade fica pouco acima dos 2 mil giros. O câmbio é muito curto e o motor trabalha o tempo todo em um nível alto. Mas eu calculo que tenha sido algo perto dos 10km/litro. Não dá pra saber, porque os abastecimentos não foram no mesmo posto e em cada um deles o frentista agiu de uma forma. No último, o marcador já estava quase na reserva. Parei e pedi para completar. Pra ter uma ideia de consumo. O cara colocou gasolina até a boca do tanque. “Não se faz isso em Kombi” falei pra ele. Logo eu tinha um tanque muito mais cheio do que em toda a viagem.

Pra saber certo, só drenando toda gasolina, e mesmo assim terei dúvidas.