(Deu pra ti/Gravataí 24 graus) Ficar tanto tempo longe do agility me faz pensar nas tantas pessoas que eu gosto muito, amigos de longa data, com quem compartilhamos com tanta intensidade nossas experiências. Esse é o lado ruim de estar longe.
Mas a gente nostalgicamente lembra e segue em frente pensando que um dia desses a saudade vai embora, vítima de um encontro.
Foi numa dessas tantas provas de agility, normal, que a Edilene veio me falar “comprei dois copos de requeijão de kombi pra você, mas o Miguel disse que você não ia gostar, aí eu não trouxe”. O Miguel tem umas ideias… parece que não sabe nada de nada. “Claro que quero!” respondi. No outro dia, acho que foi nas finais da Copa CBA em Atibaia, 2016, ela levou dois copos que vieram com requeijão, mas estavam sem. Me lembro que ainda falei “e o requeijão?”.
Naquele final de semana o Miguel se classificou pro Mundial com o Skol e tudo foi festa depois.
E os copos? Bom os copos eu guardei durante um tempo. Deixei eles na minha estante de Fuscas e afins, até que um dia mudamos o lay out da casa e aí os copos perderam o espaço que tinham. Acabei colocando um deles pra usar. É ótimo pra tomar Coca-Cola, não é grande, nem pequeno. Engraçado que tem copos e canecas que são melhores pra beber, parece que a bebida escorrega melhor pra dentro da boca.
Os Ferigattos que tantas e tantas vezes nos abrigaram nas provas, dividindo o cafofo conosco moram no meu coração. Lá pelas tantas eu levei uma mesa pra São Paulo e adicionei ao mundo de coisas que a Edilene leva, pra delírio do Miguellitto. Era pra colocar a bebida sagrada do Agility. O Café. Que vale dizer muitas vezes é o Miguel que faz!!!
Não dava pra deixar o café jogado lá na caixa da Loira!
Brigado Edilene!